Assassinato de analista judiciário completa dois meses sem solução

  • Redação
  • 12/08/2011 12:23
  • Polícia
Assessoria - PC
Delegado Rodrigo Cavalcante
Delegado Rodrigo Cavalcante

Dois meses se passaram após o assassinato do analista judiciário Antônio Bulhões e a Polícia ainda não solucionou o caso. Uma nova prorrogação do prazo para a conclusão do inquérito deverá ser solicitada à Justiça.

Sobre a linha de investigação adotada pela Polícia, o delegado Rodrigo Cavalcante, presidente do inquérito, afirmou que informações não poderão ser repassadas antes do término do inquérito. À época do assassinato cogitou-se que o crime teria ligação com o furto de armas do Fórum de Olho D’Água das Flores, onde a vítima trabalhava. Bulhões chegou a ser ouvido e foi apontado, por um dos ladrões, como a pessoa que facilitou a entrada no prédio.

O diretor-geral da Polícia Civil Marcílio Barenco designou, em portaria publicada na última terça-feira (09), o delegado Kelmann Vieira para acompanhar em caráter especial as investigações sobre o assassinato de Bulhões. À reportagem do CadaMinuto, Vieira garantiu que o crime não entrará para as estatísticas dos casos não resolvidos.

"O trabalho da Polícia continua e novas diligências foram solicitadas para que possamos chegar o mais rápido possível aos responsáveis pelo crime", afirmou Vieira.

O crime

Antônio Bulhões foi encontrado morto no dia 12 de junho às margens da AL-125. O corpo de Bulhões estava fora do seu carro, um Corsa Branco, às margens da rodovia.O analista foi morto a facadas e recebeu golpes de chave de roda na cabeça.

De acordo com informações apuradas pelo CadaMinuto, no início das investigações a Polícia recebeu a informação de testemunhas que Bulhões estava com um adolescente em um bar em Olho D’Água das Flores. Depois, o analista judiciário foi visto em um restaurante em Olivença, com o mesmo rapaz que estava no bar, e um outro adolescente.