Casal vai operar esgotamento sanitário de Igreja Nova, Santana do Ipanema e Batalha

  • Redação
  • 28/12/2012 21:21
  • Interior

A Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) vai operar, em 2013, os sistemas de esgotamento sanitário dos municípios de Batalha, Santana do Ipanema e Igreja Nova, que fazem parte da bacia hidrográfica do Rio São Francisco. As obras foram executadas pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), com investimentos do governo federal.

A Casal também deverá receber outros 12 sistemas de esgotamento sanitário, que ficam nos seguintes municípios: Belo Monte, Jundiá, Campestre, Carneiros, Canapi, Jaramataia, Olho D´Água do Casado, Cacimbinhas, Delmiro Gouveia, Piaçabuçu, São Brás e Traipu.

A medida vai contribuir com a preservação do meio ambiente e com a saúde e a qualidade de vida da população atendida. Estudos comprovam que, para cada 1 real investido em saneamento básico, têm-se uma economia de 4 reais com assistência médica. É que com o acesso a água potável, rede coletora de esgoto e condições mínimas de higiene, inúmeras doenças podem ser evitadas, dispensando o tratamento e todos os custos advindos dele.

De acordo com o assessor da Casal para contratos de programa, engenheiro Custódio Davim, o Ministério da Integração Nacional, por meio da Codevasf, está investindo cerca de R$ 2,5 bilhões para a implantação de esgotamento sanitário em mais de 200 cidades ao longo do baixo São Francisco e na bacia do Rio Parnaíba, contemplando quase todos os estados do Nordeste e uma pequena parte de Minas Gerais, que compõem o polígono das secas.

Atualmente, a Casal opera o esgotamento sanitário de Maceió, Piranhas, Maragogi e parte de Palmeira dos Índios. “A Casal é uma empresa estadual de saneamento que atende aos interesses públicos, apresenta eficiência e tem metas e objetivos bem definidos”, disse o assessor Custódio Davim.

Com a rede coletora de esgoto em operação, os moradores devem fazer a ligação predial de toda a água proveniente de pias, ralos de banheiros e vasos sanitários. Dessa forma, as fossas sépticas, utilizadas nas residências onde há rede coletora, são dispensáveis, evitando contaminação do subsolo e cursos d’água existentes no entorno da área saneada. Caso o morador se recuse a transferir a ligação para a rede coletora de esgoto e continue usando as fossas sépticas, ele fica sujeito à fiscalização dos órgãos de controle ambiental.