Vídeo: Menina morta após estupro é sepultada em Maravilha, acusado é suspeito de outros estupros na cidade

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  • 08/08/2020 19:35
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O corpo de Ana Beatriz Rodrigues, 6 anos, foi sepultado na manhã deste sábado, 08, na cidade de Maravilha, Sertão de Alagoas. Bia como era conhecida desapareceu na madrugada de quinta-feira, 6. Seu corpo foi encontrado na manhã de quinta, na residência do acusado de estuprar e jogar o corpo dela dentro de um saco no telhado da residência. 

Diante dos fatos, o acusado foi então encaminhado à 2ª Delegacia Regional de Polícia (DRP), em Santana do Ipanema, para a realização dos procedimentos cabíveis. A PM também acionou equipes da Polícia Civil, do Instituto de Criminalística (IC) e do Instituto Médico Legal (IML) para que tomassem as medidas necessárias quanto ao caso.

Sob forte comoção, familiares e amigos acompanharam pelas ruas da cidade até o cemitério local onde foi sepultada. 

Outros estupros

Após a autuação Associação AME, que atende mulheres vítimas de qualquer tipo de violência em Alagoas, outros casos de estupros na cidade, com o mesmo modus operandi surgiram e o homem que é acusado de matar e estuprar a menina Ana Beatriz Rodrigues, também é o principal suspeito. Na manhã deste sábado (08), a advogada e responsável pela instituição Júlia Nunes, disse em sua rede social que uma outra vítima do acusado chegou a ser localizada. 

"Na época do fato, essa mulher foi encontrada como se estivesse morta, ficou mais de trinta dias em um hospital em estado gravíssimo e não morreu por muito pouco. Talvez se ele tivesse sido preso pelo crime que cometeu contra essa mulher, hoje a Bia estivesse viva”, disse a advogada. 

Ainda segundo Júlia, outras mulheres também foram vítimas de violência sexual na região e devem ser ouvidas pelas autoridades e destacou que a instituição encontrou mais provas que façam com que o criminoso permaneça preso. “Estamos aqui reivindicando aos poderes que haja justiça. Iremos formalizar essas denúncias. As pessoas que ouvimos, ainda não foram ouvidas. O saco que a criança foi encontrada dentro, ele tinha outros pertences, ele tinha lata de bebida e provas que não foram recolhidas, e é por isso a nossa profunda tristeza”. 

Júlia finalizou comentando que saiu da cidade com o dever cumprido e que todas as forças serão empenhadas para que a justiça seja efetivada e que caso ele tenha cometido outros crimes, que seja punido. 

“O importante é a gente trabalhar para que ele não seja solto, quando chegamos não havia provas contundentes, que garantissem que foi ele. Estamos saindo daqui com a sensação de dever cumprido, pois hoje a gente sabe que existem inúmeras provas que ele é o culpado e quem tem outros crimes”. 

Veja o vídeo: