Criança de Pão de Açúcar que estava internada após ser vítima de incêndio por explosão de celular, morre no HGE em Maceió

  • Redação com Pão de Açúcar Notícias
  • 25/07/2021 11:34
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Geovanna Pereira, de 9 anos, estava internada e faleceu na manhã deste Domingo (25)
Geovanna Pereira, de 9 anos, estava internada e faleceu na manhã deste Domingo (25)

Faleceu na manhã deste domingo (25), no Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, a menor pão-de-açucarense, Geovanna Pereira, de 9 anos, que residia no povoado Santiago, e teve queimaduras em diversas partes do corpo, após a casa em que residia ter incendiado através de uma explosão de um celular, que era carregado em uma das tomadas da casa, enquanto a garota e o seu irmão, de 2 anos, dormiam no local (fato confirmado pela assistência social da unidade hospitalar).

O fato se deu no último dia 15 e, desde então, os dois menores foram hospitalizados, sendo que o garoto se encontra no Hospital de Emergência, em Arapiraca, e a garota se encontrava na Unidade de Queimados, no HGE. A menina, que teve 40% do seu corpo queimado pelo fogo, estava em quadro estável de saúde até a última terça-feira, mas desde então apresentou piora, vindo a óbito neste domingo.

Devido a explosão de um celular, a pequena G.S.J teve queimaduras de 2º e 3º graus pelo corpo - Neide Brandão/Ascom HGE

Entenda o caso

Na madrugada do dia 15 de julho, as duas crianças dormiam e foram surpreendidas com o fogo dentro do quarto da sua residência, no povoado Santiago, zona rural de Pão de Açúcar. O fogo foi provocado pela explosão de um celular que a garota utilizava na ocasião, conectado a uma tomada , quando também fazia uso de um fone de ouvido. Ao acordar por entre as chamas, a garota gritou por socorro após conseguir retirar do quarto o seu irmão, menor de 02 anos. Moradores da localidade conseguiram arrombar o portão e resgatar as crianças de dentro da casa, ajudando também a controlar o incêndio.

No povoado Santiago, Geovanna é considerada uma heroína, por ter conseguido retirar o seu irmão do local das chamas, tentando-o colocar para fora da residência por entre as vagas do portão, além de pedir socorro e ter sempre procurado tranquilizar a todos sobre o seu quadro de saúde, embora tivesse com 40% do seu corpo queimado.