Este desejo tem base na história real das candidaturas majoritárias em Alagoas. Paulo Dantas é um parlamentar de reduto, sem base eleitoral “dispersa” nos centros urbanos.

Ou seja: ele não tem penetração na área do voto da chamada opinião pública, fundamental para o sucesso de qualquer candidatura majoritária.

E aí não adianta dinheiro, que o diga João Lira, ou apoio da Assembleia e até mesmo da maioria dos prefeitos, como teve Mano Gomes de Barros.

O cérebro dessa articulação, que não passa pela vontade do fragilizado governador Renan Filho, é o presidente da Assembleia.

Mas se Marcelo Victor achasse que o projeto político Paulo Dantas era viável eleitoralmente, o candidato seria ele, não o seu escolhido.

Disputar com Dantas, hoje, é o desejo de qualquer postulante pra valer ao Palácio República dos Palmares, em 2022.

O deputado esperou tempo demais para se tornar conhecido e construir um perfil de candidato majoritário. 

Mas pode ser o tampão de 9 meses.