Para ser favorito, Dantas tem de superar 30% do eleitorado até o início da campanha

  • Ricardo Mota
  • 22/07/2022 16:18
  • Minuto Política
Foto: Pei Fon
Paulo Dantas
Paulo Dantas

Mesmo com os festejos e “urras” aos resultados das “pesquisas amigas” - alardeadas pela rede de informações Palácio/Assembleia -, Paulo Dantas continua enfrentando o mesmo desafio, desde que Marcelo Victor o escolheu para ser o tampão: chegar a 30% de intenções de votos - de saída. 

Este é o patamar histórico, mínimo, que qualquer candidato majoritário de um governo – ainda mais “o melhor governo do Brasil” – atinge antes do início da campanha eleitoral propriamente. Esta é a avaliação razoável do governo.

O Paraná Pesquisa, o único confiável nas avaliações das intenções do eleitorado local, mostra Dantas com 24,9% das intenções de votos dos alagoanos, na última pesquisa divulgada. Isso mesmo depois de o governador-tampão viver intensamente a fase Silvio Santos – “quem quer dinheiro?” –, de tanta propaganda no rádio e na televisão que nem Carlinhos Maia e Anita conseguiam competir na vitrine eletrônica.

Ora direis: é melhor ser líder do que o segundo ou o terceiro.

É verdade.

E eu vos direi, no entanto: é pouco, ainda, para o tanto que já se gastou nesses meses de festa e folia, fartura e fantasia. Agora vai começar a pancadaria, quando cada candidato terá de responder pelo seu passado. 

Isso quer dizer que Paulo Dantas não é competitivo?

De jeito nenhum, até porque não parece haver nesta eleição um só candidato que empolgue o eleitor, o que pode levar qualquer um ao topo, ao fim e ao cabo.

Afinal, alguém tem de vencer a eleição ao governo do Estado. E ele, Dantas, pode ficar mais quatro anos no Palácio República dos Palmares (ou será mesmo Marcelo Victor?).