Polícia tem suspeito da morte de homossexual em Santana do Ipanema

  • Redação
  • 07/11/2011 08:11
  • Polícia

O delegado regional de Santana do Ipanema Rodrigo Cavalcanti acompanhou, na última quinta-feira (3), os depoimentos de testemunhas no caso que apura a morte de Genildo da Silva, conhecido por “Hominho”, ocorrido no dia 31 de outubro.

Segundo relato de familiares e amigos da vítima, horas antes do homicídio, Hominho estaria em companhia de mais três pessoas, entre elas dois travestis e um homem desconhecido.

Joaquim Junior de Lima, um dos travestis, conhecido por “Priscila”, relatou à polícia que tanto ele quanto a vítima passaram o dia bebendo com este homem que teria conhecido naquele dia, e que no inicio da noite a vítima decidiu sair do bar com o desconhecido.

“Perguntei para o Hominho se ele não queria que eu fosse com eles, mas ele disse que queria sair sozinho com ele. Então fiquei esperando eles voltarem, mas ficou tarde e acabei indo pra casa. Somente no outro dia é que fiquei sabendo do acontecido”, disse à polícia Priscila.

O delegado responsável pelo caso deve retomar as investigações nesta segunda-feira (7), no sentido de identificar o homem que se encontrava com o cabeleireiro momentos antes de ser assassinado, o qual pode ser o autor do crime.

O caso

Na noite do último dia 31 de outubro, a Polícia Militar foi informada por moradores que passavam sobre a Ponte do Padre, de que o corpo de um homem estaria boiando no Riacho Camoxinga, em Santana do Ipanema.

Em poucos instantes, após a chegada da polícia, uma irmã da vítima reconheceu como sendo o corpo do cabeleireiro Genildo da Silva, conhecido popularmente por “Hominho”.

Ele teria sido morto com fortes pancadas na cabeça, e depois arrastado por alguns metros até ser jogado dentro do riacho.

Hominho trabalhava como cabeleireiro, tinha 33 anos e morava com a mãe à Rua Frei Damião, no bairro São José (Cohab Velha).