Fernando Villavicencio: quem era o candidato à presidência morto no Equador

  • Uol
  • 10/08/2023 08:57
  • Minuto Mundo
Nanopress.it
Fernando Villavicencio: quem era o candidato à presidência morto no Equador
Fernando Villavicencio: quem era o candidato à presidência morto no Equador

A facção criminosa Los Lobos reivindicou o ataque que matou Fernando Villavicencio, candidato à presidência no Equador.

O que aconteceu:

 

Em vídeo publicado na rede social X (antigo Twitter), um grupo de homens encapuzados e armados assume a responsabilidade pela morte de Villavicencio. A facção criminosa Los Lobos é considerada a segunda maior do Equador.

Seis pessoas suspeitas de envolvimento no assassinato de Villavicencio foram presas na noite de ontem. Uma pessoa morreu durante troca de tiros com a polícia, diz o Ministério Público.

No vídeo, a facção também ameaça outros políticos, inclusive o presidenciável Jan Topic. A eleição equatoriana foi mantida para o dia 20 de agosto, apesar do atentado.

“Toda vez que políticos corruptos não cumprirem suas promessas quando receberem nosso dinheiro, que é de milhões de dólares, para financiar sua campanha, serão dispensados”.

“Você também, Jan Topic, mantenha sua palavra. Se você não cumprir suas promessas, você será o próximo”.

Autoridades ainda não vinculam oficialmente o assassinato de Villavicencio à facção Los Lobos. Na semana passada, Villavicencio declarou que recebeu ameaças do grupo criminoso Los Choneros.

Segundo a BBC, Los Lobos é dissidente da facção Los Choneros e tem 8 mil membros. Eles têm envolvimento com tráfico internacional de cocaína.

Em campanha, Villavicencio condenou as facções criminosas no Equador e disse que, se eleito, faria ações de repressão.

Villavicencio foi morto durante campanha

 

Villavicencio foi assassinado depois de sair de um encontro político na cidade de Quito. Ele chegou a ser socorrido para a Clínica da Mulher, hospital mais próximo do local do crime, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no centro de saúde.

 

Ao menos 9 pessoas ficaram feridas no ataque, incluindo uma candidata à deputada e dois policiais, segundo o Ministério Público, que acompanha as investigações do caso. Sete feridos estão internados na mesma clínica para onde o presidenciável foi socorrido.