DNIT e DER modificam trecho das BR-423 e AL-145

  • Edson Alves
  • 15/07/2011 11:45

Depois de muita polêmica, debates, protestos e solicitações sem sucesso, finalmente o D.N.I.T. e o D.E.R. tomam alguma providencia relacionada ao trecho entre as rodovias BR-423 e a AL-145 entre os municípios de Delmiro Gouveia, Água Branca em Alagoas e Paulo Afonso na Bahia.

Com a reforma da rodovia federal (BR-423), foi-se necessário à colocação de saliências (chamados popularmente de quebra molas), nas quatro posições dessas rodovias. Ou seja, quem passa nesses dois trechos serão submetidos a trafegar por esses quebra molas com a velocidade reduzida, diminuindo o risco de acidentes, que viraram rotina nos últimos anos, matando milhares de motoristas e pedestres.

Moradores de Maria Bode, povoado próximo das duas rodovias, ainda se preocupam com possíveis acidentes. Segundo os mesmos, além das saliências instaladas, seria necessário também a construção de um novo cruzamento chamado de trevo ou entroncamento de 360º facilitando a visão dos motoristas.

A RODOVIA

A rodovia federal construída nos anos 70 é a principal via de acesso aos Estados de Pernambuco, Bahia, passando por Alagoas, com um grande trafego de caminhões e ônibus interestaduais. A BR-423 começa na divisa com os Estados da Bahia com Alagoas e segue ate o Estado de Pernambuco, no entroncamento com a BR-232, ate o município de São Caetano com trechos perigosos com altos índices de assaltos entre as cidades de Águas Belas ate Caruaru – PE.

Segundo o D.N.I.T. a velocidade permitida nessa rodovia é de 80 km/h em trecho livre e de 40 km/h em área considerada de perímetro urbano (sítios, povoados ou cidades próximas da rodovia), que infelizmente não é obedecida pelos motoristas.

OBSTACULO ANIMAL

Outro problema agravante é a presença de animais passeando tranquilamente nessas vias. Confirma-se que a cada uma semana, cinco animais são atropelados, a maioria desses animais morrem e os donos não aparecem.

Para a Policia Rodoviária Federal a solução seria prender os animais numa distancia considerada evitando as colisões, o que jamais aconteceu.

De qualquer forma os veículos que trafegam nessas vias devem estar cientes de que a pressa se transformou numa espécie de atenção redobrada, além dos animais na pista. Reflexo do descaso dos poderes federais e estaduais sobre a melhoria dessas rodovias. Ou será necessário cobrar pedágio nesta altura do campeonato? Onde quem perde o jogo é sempre o povo.

Atenção motoristas e pedestres.