A Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) realizou, nesta quarta-feira (19), nova operação-surpresa de fiscalização nas ligações de água rurais ao longo da adutora da Bacia Leiteira, no trecho situado em Major Isidoro, com o apoio das polícias Civil e Militar e do Instituto de Criminalística. Trata-se da segunda operação desse porte em menos de 30 dias – a primeira ocorreu no dia 22 de agosto. Desta vez foi feita uma revisita aos locais que tinham sido inspecionados anteriormente.

Nas 17 ligações que foram reinspecionadas pela Casal, apenas três apresentaram problemas: uma tinha sinais de violação do hidrômetro, na fazenda Aroeira; outra estava com o hidrômetro invertido, na fazenda Curral Novo; e a terceira, com religação clandestina, no sítio Buracão.

No caso do hidrômetro invertido, a ocorrência foi periciada e o aparelho recolocado na forma correta, sendo lavrado um Termo de Constatação, que foi assinado pelo responsável pela ligação. No terceiro caso, confirmado pela Casal como reincidência, foi lavrado e assinado pelo proprietário do imóvel o Termo de Constatação, dando prazo de 72 horas para que ele compareça ao escritório da companhia em Major Isidoro, a fim de resolver as pendências.

De acordo com o supervisor de Arrecadação e Cobrança, Marcos Antônio, na operação anterior foi dado o mesmo prazo a esse usuário, mas ninguém apareceu no escritório da Casal. Neste caso, foi cortada a água que estava religada clandestinamente e providenciada a cobrança de multas referentes a ligação e religação clandestinas. Além disso, o proprietário do imóvel poderá responder na justiça por furto de água.

Para o gerente da Unidade de Negócio Bacia Leiteira, Erickson Dantas, que liderou as duas últimas operações, essas intervenções da Casal apoiadas pelo Ministério Público Estadual e polícias Civil e Militar estão surtindo efeito imediato, pois lugares que estavam desabastecidos há muito tempo passaram a receber água.

A operação desta quarta-feira contou com equipes de fiscalização das Unidades de Negócio Bacia Leiteira e Sertão e com o apoio de dois delegados de polícia – Genilson Souza e Robervaldo Davino -, e policiais do grupamento especial Tigre e do 7º Batalhão de Policiamento Militar (BPM). Também participou da operação o perito José Cavalcante, do Instituto de Criminalística, e o advogado Walmar Peixoto, do escritório jurídico que presta serviços à Casal.