Servidores da saúde e assistência social realizam ato de paralisação em Poço das Trincheiras

  • Redação
  • 20/03/2012 15:18
  • Cidades

Cerca de 40 servidores públicos municipais da saúde e da assistência social em Poço das Trincheiras, cidade localizada no sertão de Alagoas, realizaram nesta terça-feira (20) uma manifestação e percorreram ruas do município afim de chamar a atenção do Poder Público Municipal.

Todo o movimento foi acompanhado de perto por representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social(Saúde, previdência e Seguridade Social) e Trabalho no Estado de Alagoas.

Segundo a representante do sindicato no município, Maria José dos Santos, conhecida por “Zeza”, os servidores tem como principais reivindicações o Plano de Cargos e Carreira (PCC), a inclusão do laudo de insalubridade, além de melhores condições de trabalho para o trabalhador.

“Temos companheiros aqui trabalhando com carga horária acima do normal, como é o exemplo dos motoristas. O município deveria recompensar o servidor com horas extras, mas ao invés disso paga uma gratificação insignificante, que sai muito mais barato pra ele”, disse Zeza.

Uma das paradas do movimento se deu justamente na secretaria de saúde do município, local onde se encontrava a secretária Adione Lira. A mesmo recebeu nossa reportagem, mas se mostrou surpresa com o movimento e disse desconhecer as reivindicações dos servidores.

“Fiquei sabendo agora a pouco dessa paralisação, acho que os manifestantes deveriam ter comunicado a prefeitura, a secretaria e até a Câmara de Vereadores do município para que pudéssemos saber de tal fato”, relatou a secretária de saúde do município.

Outro fato ocorrido no momento em que nossa reportagem estava no local foi a passagem do prefeito do município, o senhor José Gildo Rodrigues Silva. Em seu carro particular o gestor apenas “olhou” o que se passava em frente à secretaria, e seguiu viagem.

De acordo com membros do movimento, a paralisação deverá ser apenas a primeira ação para pressionar o poder público municipal, sendo que até uma greve por tempo indeterminado poderá ser realizada caso o gestor não sinalize em manter contato com a classe. “A greve é nosso ultimo recurso, mas se necessário for faremos em devesa do trabalhador”, disse Luiz Carlos, presidente do núcleo regional do SindPrev.