Onda de assaltos preocupa população de Canapi

  • Redação
  • 03/02/2012 07:54
  • Márcio Martins

O primeiro dia deste mês de Fevereiro de 2012, mais precisamente na última quarta-feira (1), começou dominado pela criminalidade, pelo menos dois assaltos à mão armada foram registrados em Canapi, o primeiro ocorreu na zona rural do município, próximo ao povoado Fumaça, onde bandidos fortemente armados interceptaram um caminhão de calçados do empresário pernambucano Valdery, que há mais de 15 anos participa da feira livre do município.

Por volta das 18:00 hs, Valdery, seu filho e funcionários retornavam para casa no povoado Giral, município de Itaíba-PE, quando foram abordados pelos meliantes que levaram uma quantidade de dinheiro não revelada e o caminhão com toda a mercadoria.

A polícia foi acionada, mas até agora não há informações sobre o paradeiro dos bandidos. Segundo alguns moradores do povoado Fumaça os mesmos fugiram em direção ao município de Manarí-PE, que faz divisa entre os estados de Pernambuco e Alagoas.

O outro caso aconteceu no centro de Canapi, dois homens armados invadiram uma barbearia e roubaram dinheiro e uma motocicleta de um dos clientes, em seguida em duas motos, incluindo a roubada fugiram em direção ao município de Mata Grande.

Revoltados, vítima e amigos saíram em perseguição aos criminosos. Chegando a alcançá-los. Os bandidos dispararam contra o grupo que conseguiu se esquivar e jogar o carro sobre um dos meliantes que ferido fugiu pelo matagal, mas, logo foi capturado pela polícia no hospital da cidade onde buscou atendimento médico.

Já em mãos da autoridade policial, o meliante revelou o nome de alguns de seus comparsas e confessou para onde teria sido levada a moto roubada. Ao que a polícia e as vítimas chegaram ao local indicado se depararam não só com a moto alvo da ação como também de outra moto roubada há alguns meses também em Canapi.

Além dos casos já relatados, ainda este ano há cerca de 10 dias, bandidos renderam outro motociclista levaram a moto e em seguida atearam fogo.

A população canapiense vive um clima de insegurança total enquanto o Estado lava suas mãos.