Pão de Açúcar: Aniversário de 198 anos de emancipação política de Alagoas será comemorado com Hasteamento do Pavilhões

  • Helio Fialho
  • 16/09/2015 03:26
  • Helio Fialho

 

O aniversário de 198 aos de emancipação política de Alagoas está sendo comemorado, neste 16 de Setembro, na minoria dos 102 municípios alagoanos 

Em Pão de Açúcar, terra de grande sentimento patriótico, a data será comemorada com uma solenidade cívica denominada de Hasteamento dos Pavilhões, ato que anualmente acontece na Praça da Matriz do Sagrado Coração de Jesus, em pleno centro da cidade, com a participação de autoridades municipais constituídas e estudantes das redes pública e particular.

Estava também previsto a realização do I Encontro de Bandas Fanfarras do Município de Pão de Açúcar, evento cancelado pelo prefeito Jorge Dantas, em virtude da morte da filha ilustre Judite Mendonça, conhecida como “Judite Pampia”, restando somente o tradicional hasteamento das bandeiras, às 7 horas e 30 minutos, na Praça da Matriz.

Para esta solenidade vão estar presentes a tradicional Banda Sociedade Musical Guarani e algumas bandas escolares, além de diversas autoridades e lideranças municipais, onde o coreto mais uma vez servirá de palco para as mesmas.

 Segundo o secretário municipal de Cultura m exercício, Ramon Carvalho, o encontro de bandas fanfarras foi cancelado para esta data, mas poderá acontecer em uma nova data a ser divulgada posteriormente.

Um pouco da história

A Terra dos Marechais, como ficou conhecida historicamente Alagoas,  conquistou sua independência antes mesmo do Grito da Independência,, em 7 de setembro de 1822, e da Proclamação da República, feita pelo alagoano Marechal Deodoro da Fonseca, em 15 de novembro de 1889,  pois o seu desmembramento de Pernambuco se deu em 16 de setembro de 1817.

Mesmo sendo um dos menores estados do País, Alagoas, teve grande influência para mudar os rumos da história do Brasil. Os dois primeiros “comandantes” da República são alagoanos: Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto.  Além disto, desde então, Alagoas nunca mais perdeu o posto de influente nos destinos da nação.

 Terra de contrastes gritantes, Alagoas acabou perdendo o “bonde do desenvolvimento” econômico e intelectual ao longo de sua história. Mesmo assim, é destaque em diversos setores da ciência, letras e artes com nomes como Graciliano Ramos, Pontes de Miranda, Arthur Ramos, Nise da Silveira, Lêdo Ivo, dentre outros,  apesar de ser o estado que acumula os piores índices de Educação e que não aprendeu ainda a preservar sua cultura.

Ao completar 198 anos de emancipação política, Alagoas não tem muito o que comemorar, pois aparece humilhada por indicadores  sociais vergonhosos e um índice de criminalidade assustador, sendo considerado um dos mais violentos do País, além do grande número de pessoas desempregadas.