Padre Eraldo volta a descumprir decisão judicial e é levado para a polícia federal
- Redação
- 01/10/2012 15:51
- Minuto Política
Na tarde desta segunda-feira (1), o candidato majoritário da coligação “Unidos por Delmiro” Eraldo Joaquim Cordeiro, o Padre Eraldo (PC do B), seu vice Edmilson Cavalcante (PDT) e o coordenador da coligação, Paulo Soares, foram detidos novamente pela polícia. Por determinação do juiz eleitoral da comarca local, José Eduardo Nobre Carlos, desta vez, os três foram levados para a sede da Polícia Federal (PF), em Maceió, onde serão ouvidos ainda nesta noite.
O delegado regional Rodrigo Cavalcanti explicou para nossa reportagem que depois de Padre Eraldo, Edmilson Cavalcante e Paulo Soares terem sido levados à delegacia, na noite deste domingo (30), por terem desobedecido a determinação judicial que obrigava a coligação que representam a conceder o direito de resposta à coligação “A Vitória do Trabalho”, eles foram punidos por terem divulgado em meios de comunicação utilizados em sua campanha política uma mensagem dizendo que a pesquisa encomendada por seu adversário era falsa. O trio assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foi indiciado pelo crime de desobediência.
Conforme o delegado, eles ainda foram avisados que deveriam divulgar, nesta segunda-feira, nos mesmos canais que utilizaram, uma mensagem informando que a pesquisa a qual se referiram é verdadeira, caso contrário seriam sentenciados novamente.
Como não cumpriram a determinação pela segunda vez, o juiz José Eduardo Nobre Carlos, decidiu que os representantes da coligação fossem levados para a PF na capital do Estado para que não houvesse outra vez uma tentativa de invasão à delegacia. O magistrado se referiu à noite deste domingo, quando uma grande quantidade de eleitores de Padre Eraldo se aglomeram na porta do distrito policial e ameaçaram invadir aquela instituição de segurança pública.
Padre Eraldo, Edmilson Cavalcanti e Paulo Soares foram detidos pela polícia civil com o apoio da polícia militar. Ainda não se sabe o que vai acontecer com eles, além de ser ouvidos por um delegado federal.
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atualizado às 20 h
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