Apesar da crise financeira dos municípios, Água Branca paga funcionalismo em dia

  • Redação
  • 27/11/2012 06:37
  • Minuto Política

Mesmo com a correria para entregar as contas sem nenhuma irregularidade, a prefeitura de Água Branca tem mantido o pagamento dos servidores municipais em dia. O prefeito José Carlos Vieira, “Professor Carlos”, afirma que a quitação dos proventos sem atraso, mesmo com o “aperto”, é uma das prioridades de sua administração, como sempre foi desde a gestão de José Rodrigues Gomes, o “Zé de Dorinha”, de quem é amigo fiel e companheiro político.

Quando fala em “aperto”, o gestor se refere à queda dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), redução esta provocada pelas desonerações de impostos e do Fundeb. Isso tem tirado o sono de muitos chefes de executivos que são obrigados a entregar as contas de sua municipalidade sem ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal, isso serve para quem vai ou não permanecer no poder.

Diferente de Água Branca, muitos municípios, principalmente da região Sertão, têm vários pagamentos do funcionalismo municipal e de outras áreas em atraso. Outros gestores estão demitindo pessoas e cortando serviços imprescindíveis, como é o caso do transporte escolar que não está sendo poupado nos cortes de gastos de muitos prefeitos.

A explicação de que o município teve queda em seu FPM não convence a população que levanta vários questionamentos que ficam sem explicação, por parte dos “prefeitos em crise”. Eles querem saber se o dinheiro do município não foi usado em campanha política ou foram desviados para outras finalidades de uso pessoal. As respostas são poucas e há até quem se sinta ofendido com a argumentação.

Quanto ao prefeito de Água Branca, a resposta é uma só: “O dinheiro do povo está sendo utilizado como deve ser e isso podemos garantir,” disse o gestor que enaltece o trabalho do secretário de finanças Rodrigo Sandes Gomes, o “Rodrigo Dorinha”, que segundo o gestor, tem sido o principal responsável pelo rumo certo das contas do município, principalmente nesse final de governo.

Rodrigo Dorinha esclarece que algumas demissões e o enxugamento de gastos estão sendo necessários para o equilíbrio das finanças municipal. O secretário assegura que a atitude é a única adotada que é amparada pela legalidade. “A tendência é que tenhamos que diminuir ainda mais o quadro de contratados e cortar outros consumos de baixa prioridade. No entanto, estamos travando uma batalha contábil para que isso não aconteça.” Disse.

O prefeito Professor Carlos agradece à população pelo apoio à sua administração e garante deixar a prefeitura sem nenhum problema para a posse da prefeita eleita Albani Sandes, esposa de Zé de Dorinha.