Já são seis os municípios sertanejos que decretaram emergência

  • Redação
  • 11/01/2013 20:25
  • Minuto Política

Canapi, Piranhas e Olho D’água das Flores são os novos municípios da região Sertão de Alagoas que decretaram, nesta sexta-feira (11), situação de urgência ou urgência e emergência. Os decretos, assinados pelos atuais prefeitos, foram publicados no Diário Oficial e trazem como justificativas as diversas irregularidades encontradas culminando num caos administrativo.

Ao todo, 16 municípios, sendo seis deles do Sertão, tiveram decretos de situação de anormalidade publicados na imprensa oficial do Estado, já que ao assumiram as prefeituras, os gestores encontraram problemas com as documentações, além afirmarem desconhecimento das finanças. Os decretos têm validade de 45 a 180 dias, contados a partir da data da publicação.

Para decretar emergência em São José da Laje, o prefeito Bruno Rodrigo Valença de Araújo considerou – dentre outros aspectos – a falta de documentos essenciais para o funcionamento regular da Administração e dos registros de folha de pagamento, além dos servidores municipais não terem recebido os salários do mês de dezembro e o décimo terceiro salário. O gestor ainda afirma ter encontrado as contas da prefeitura zeradas, a ausência de procedimentos licitatórios.

Já em Canapi, o decreto do prefeito Celso Luís Tenório Brandão é norteado pela situação emergencial e caótica em que se encontra a máquina pública e que se encontra em falta os serviços mais básicos para um mínimo funcionamento da gestão. As alegações em Piranhas, Maribondo e Olho D’Água das Flores são praticamente idênticas às anteriores.

Na quinta-feira (10), o DO trouxe os decretos dos prefeitos das cidades de Pilar, Campo Alegre, Igaci, Craíbas, Coité do Nóia, Inhapi, Carneiros e Paulo Jacinto. Neles, os prefeitos argumentam que a situação de emergência ou urgência se faz necessário para enfrentar ‘o caos administrativo’ deixado pela gestão anterior.

Anteriormente, Major Izidoro, Satuba e Barra de São Miguel, publicaram o mesmo decreto sob o mesmo argumento.

Atualizado às 8h25