Após uma semana no Sertão, governo faz anúncio e escuta críticas

  • Redação
  • 01/03/2013 04:02
  • Minuto Política

Termina hoje com uma coletiva no Salão de Despachos do Palácio República dos Palmares, a saga do governador Teotônio Vilela Filho e de boa parte de seu secretariado no Sertão alagoano. Foi uma semana inteira onde o governo, no sétimo ano de gestão, descentralizou pela primeira vez o governo aportando na região.

Durante a semana o governo fez uma série de anúncios, totalizando R$ 40 milhões, de acordo com as informações trazidas pelo Blog do Vilar, mas politicamente sua passagem no Sertão não conseguiu diminuir o tom de desconfiança entre os prefeitos e políticos da região, de oposição, ou não.

Duramente criticado por agropecuaristas que entregaram uma carta de pedidos, o governador foi atingido por mais uma denúncia de morosidade na utilização de recursos, no caso são sete meses sem “gastar” quase R$ 25 milhões para construção de cisternas liberados pelo Governo Federal.

Coletiva

Durante a coletiva de hoje, o governador e seus secretários vão dizer que o investimento previsto jamais foi feito em Alagoas, e que a maioria deles, serão efetivados até 2014, último ano dos oito de governo Téo.

É justamente por conta disto, que deputados oposicionistas e até os insatisfeitos da Base deverão levantar a hipótese de investigar estas ações por conta da suposta utilização de algumas delas para fins eleitorais. Téo sairá, apesar de negar, candidato ao Senado no ano que vem.

Além destes anúncios, que serão amplamente citados na coletiva de hoje, o governador conta com o lançamento de uma etapa do Canal do Sertão, com a presença da presidente Dilma Roussef.

O problema, é que assim como outros projetos do governo, esta etapa do Canal do Sertão deverá atingir um número reduzido de pessoas, e a maior parte da obra, ainda não foi licitada.

Mas mesmo com todos estes problemas, integrantes do governo fizeram uma avaliação positiva desta ação, a primeira em sete ano de governo, e esperam diminuir os altos índices de insatisfação que o governo tinha entre os sertanejos.