Perseguição política em Monteirópolis cai em rede social

  • Augusto Ferreira
  • 29/10/2014 15:15
  • Augusto Ferreira

Não é de hoje que o prefeito de Monteirópolis, Elmo Medeiros, passa por apuros em sua administração. Muitas promessas, quase todos impossíveis de se realizarem, foram lançadas a fim de conquistar os votos dos eleitores.

Dentre essas promessas o proprietário de uma barraca que comercializava lanches, Haniery Silva Souza, foi garantido pelo prefeito que podia atuar na praça com o seu empreendimento até quando ele desejasse. O lucro da barraca era o único meio de renda do jovem.

Inesperadamente  Haniery recebeu um ultimato de que em 5 dias tinha que deixar o local onde trabalhava. No último dia 28 de outubro foi despejado pela prefeitura. A sua irmã Leila Souza alega que o fato é uma perseguição política.

Segundo Leila, que foi candidata a vereadora pela coligação do prefeito Elmo, o fato dela não ter apoiado os candidatos do prefeito nas últimas eleições, vieram as perseguições. E quem está pagando o preço é seu irmão, que não tem nada haver com a história. “Em todos os lugares que ele me via, o prefeito, dizia que queria falar comigo e eu sempre respondia, o senhor sabe onde eu moro”, completou.

A conversa que o prefeito queria era convencê-la a está junto na campanha política. Para Leila, não acompanhou o prefeito porque ele não está cumprindo com o que prometeu na campanha. "Ele não está gerando emprego, nem cumpre com o que prometeu”, ressaltou.

Esse não é o primeiro caso de perseguição política na atual gestão. Agentes comunitários de saúde já foram ameaçados com transferências de setor de trabalho. Professores são frequentemente transferidos de um povoado a outro para trabalharem. “Como não podem demitir, porque são concursados, a forma de maltratar é com as transferências e ameaças”, completa Leila.

Como forma de protesto e indignação a irmã de Haniery, Leila Souza, resolveu ir às redes sociais e fazer a denuncia. Já são centenas de comentários e compartilhamento do seu post. Agora o lugar onde funcionava a lanchonete serve para estacionamento irregular de motos.