Youtube remove vídeos que banalizam invasão russa da Ucrânia

  • Metrópoles
  • 11/03/2022 18:21
  • Minuto Digital
Internet

O Youtube anunciou, nesta sexta-feira (11/3), que está removendo todos os vídeos que negam ou banalizam a invasão russa da Ucrânia. A empresa também anunciou que bloqueou em todo o mundo o acesso aos canais na plataforma associados à mídia financiada pelo Estado Russo.

Segundo o Youtube, mais de mil canais e 15 mil vídeos já foram removidos por violarem a política que proíbe discurso de ódio, desinformação e conteúdo gráfico. Mais vídeos ainda serão removidos à medida que os sistemas atualizam.

“Nosso time continua a monitorar a situação e estamos prontos para tomar novas ações. Nós continuaremos a compartilhar atualizações quando estiverem disponíveis”, finalizou a empresa em comunicado.

Países pressionam Rússia

Nesta sexta-feira, a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris; o presidente francês, Emmanuel Macron; a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen; e o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, trataram da Guerra da Ucrânia.

Kamala Harris está em viagem pelo Leste Europeu e voltou a garantir o posicionamento americano de defesa aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

“Levamos a sério e estamos preparados para agir de acordo com as palavras que falamos quando dizemos que um ataque contra um é um ataque contra todos. Estamos firmes em nosso compromisso”, afirmou Harris.

O presidente francês Emmanuel Macron afirmou nesta sexta-feira que a invasão russa na Ucrânia vai “desestabilizar” a oferta de alimentos na Europa e na África nos próximos 12 a 18 meses.

Ursula voltou a defender mudanças no bloco econômico para diminuir a dependência da Rússia. “É um investimento estratégico em nossa segurança e independência. Trata-se de um plano para diversificar suprimentos e buscar fontes renováveis. Iremos propor diminuir nossa dependência do gás e petróleo russos até 2027, usando recursos disponíveis na Europa”, adiantou.

Jens Stoltenberg, da Otan, convocou a Rússia a respeitar as “decisões independentes” dos países livres. A Otan não quer uma guerra aberta com a Rússia. Temos a responsabilidade de impedir que esse conflito [entre Rússia e Ucrânia] se estenda além das fronteiras da Ucrânia e se transforme em uma guerra aberta entre a Rússia e a Otan”, explicou.