Não tem jeito. Atualmente quem ocupa, ou ocupou espaço na mídia nacional, está ou esteve no auge da fama, acaba na berlinda. Quer queira quer não, será tachado de gay! Se realmente for, ótimo! Seria apenas a confirmação de algo já afirmado, assumido, ou não! Se não for, paciência são os reveses, as agruras do sucesso, é o preço que se paga. Recentemente vi noutro web-tablóide a notícia que Raí, ex-jogador paulistano, irmão do saudoso Sócrates, teria tido um relacionamento com o apresentador global, Zeca Camargo.

Aliás, na rede Globo são poucos os que escapam da pecha. Quanto mais famoso maior a repercussão. Atores, diretores de novela, apresentadores de tele-jornais. As línguas de trapo não poupam recatados ou extrovertidos. O dedão da insolência e injúria, julga e não para de acusar. Há os que apontam os showmen’s Pedro Bial e Jô Soares, creio que pelo tipo de exposição estes sofrem mais ainda esse tipo de Bulling.

Nossos incautos super-heróis, alguns já estão na terceira idade, mereciam até mais respeito, no entanto são acusados de estarem se abrindo as novas experiências, atacados da tal “Síndrome da Boloiagem Adquirida”, entre estes: Lanterna Verde, Batman (altamente suspeito por habitar uma caverna com um garoto! Tudo tão ocasional, sugestivo, bat-caverna, bat-cama, bat-lençóis: Uau! Bate, Menino! Bate!). Até mesmo o inocente Bob Esponja, quem diria! Estão dizendo por aí que é gay!

Os “reis” de qualquer coisa, e mesmo alguns monarcas de verdade foram, pelas más (e afiadas) línguas, acusados de serem gays: Roberto Carlos, Os Beatles, Elvis Presley, Madona, Maradona, Marilyn Monroe, Leonardo de Caprio, Michael Jackson, Marisa Montes, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Cazuza, Dom João VI, Adolf Hitler, Lampião, Mozart, Nero, Platão, Nietzsche, Tche Guevara, Itamar Franco, Fernando Gabeira, Fernando Collor de Mello, Maria das Graças “Xuxa” Meneghel, vários papas e outros tantos padres (cantores) católicos. Tantos e tantos acusados, muitos injustamente, simplesmente por assumirem, ou não, publicamente suas opções sexuais.

Zé Lezin, personagem do humorista Nairon Barreto, num de seus shows diz:

“- Deus criou o homem para uma mulher, se não fosse assim, ao invés de Adão e Eva teria criado Adão e Ivo!”

Realmente, as Sagradas Escrituras abominam os relacionamentos homossexuais (Levítico 18-22,23). As emissoras de televisão, com muita ênfase, a rede Globo de televisão, investe maciçamente na ideologia anti-homofóbica. O bombardeio é tão intenso que especialista deveriam debruçar-se sobre esta temática. Pois o que vemos são meios de comunicações, formadores de opinião, a se amparar na premissa de que todo aquele que declara-se contrário a tudo isso é preconceituoso. Daí vão incutindo a cultura da permissividade.

O fantástico mostrou matéria (aliás já é praxe!) sobre relacionamento gay, entre três pessoas, um homem e duas mulheres, que (propositadamente) foi associado ao caso do “Cadinho”, personagem da tele-novela “Avenida Brasil”. E a saga da permissividade não para só no homossexualismo. Sem falso moralismo: estamos assistindo, e sendo levados a acreditar, em horário nobre, que tudo isso é muito “natural”: mulher trair seu esposo, o homem idem. E que vale tudo.

Vamos encerrar, pra não polemizar o que já é polêmico, julguem vocês mesmos. Só sei que do jeito que vai, em breve teremos filhos pequenos tomando banho com o papai e comentando:

-Pôxa pai! Que bilau grande você tem!

-Isso é porque você ainda não viu o da tua mãe!

Fabio Campos 27.02.2012 Breve no Blog fabiosoarescampos.blogspot.com Conto inédito: “Zé Sapo o Saltimbanco Condutor”