Não tem como não notar. Uma propaganda duma faculdade de Maceió, veiculada na tevê pela concessionária da rede Globo TV Gazeta de Alagoas. A palavra “faculdade” aparece grafada com “v” facvldade. Aqui na rede mesmo fomos à busca duma explicação.

“A vogal u (ípsilon) em grego, tem som semelhante ao “u’ em francês (som intermediário entre “i’ e “u”). Já em Latim a letra “u”, ora tem a função de vogal [u], ora de consoante, conforme sua posição na palavra. O som consonantal do [u] latino evoluiu para [b] ou [v] nas línguas românicas. Resumindo; Facvldade evoluiu para Faculdade. Fonte: yahoo.com/respostas Outro comentário: “Muita gente não gosta nem de ouvir falar do tema, muito menos dos exemplos, mas não adianta evitá-los. Se existe uma verdade indiscutível a respeito das línguas é que elas mudam.

A regra vale para absolutamente todas. Se alguém confrontar o grego antigo com o moderno, o alemão antigo com o moderno, o inglês antigo com o moderno, o português antigo com o moderno vai perceber o óbvio: muitas formas que havia desapareceram e formas novas tornaram-se correntes. Muitas formas que achamos que são novas na verdade são de fato antigas, e bem antigas. Um exemplo (...) é o título do livro de Antonio Aluarez [olho na grafia!] Impresso em Lisboa em 1601. A obra se chama “A PRIMEIRA PARTE DA CRONICA DO EMPERADOR CLARIMVNDO, DONDE OS REYS DE PORTVGAL DESCENDEM. O leitor deve ter observado PORTVGAL e CLARIMVNDO, com V no lugar de U, a palavra CRONICA sem acento, REYS com Y, EMPERADOR com E inicial.

Todos acham que a língua tenha mudado antigamente, mas acha que isso não devia mais acontecer. Que devia ficar como está (ora, mas “como está” quer dizer o quê?). Acontece que os falantes que acham que a língua não devia mudar colaboram para sua mudança.(...) mudam pronúncias: opitar (optar) peneu (pneu)etc. No congresso que fui semana passada, achei interessante assistir a uma análise detalhada da redução de proparoxítonas que ocorre no português de hoje. O trabalho mostrou que ainda são produtivas regras que reduziram proparoxítonas latinas a paroxítonas portuguesas: aquila deu águia; calidu deu caldo; littera deu letra etc. Hoje quem ouve, bem sabe que pronúncias como do vocábulo “árvore vira “árve”, útero com “uter” ou “utre”, estômago com “estomo” ou “estamo”, fósforo com fosfo etc.

Ora porque lamentar essas formas novas se muitas consideramos ‘boas” têm exatamente a mesma história, só que mais antiga. E por que achamos normal que mudemos os vestidos, os celulares, os sanduíches, os carros, o vigor dos atletas, a potência dos carros, a cintura das calças jeans etc. e não aceitamos que as línguas mudem? Comentário de: Sírio Posseti professor associado do Departamento de Linguística da Unicamp. By yahoo.com/respostas

Vamos mudar o assunto. De propaganda pra música. Os trocadilhos e as músicas de duplo sentido. Nos anos 80 tivemos tantos cantores nordestinos que faziam músicas com versos de duplo sentido. A exemplo de Zenilton, Marinês, Clemilda, Trio Nordestino, Os Três do Nordeste. Não sei se por conta da rejeição por parte de determinados meios e veículos de comunicação [e não da censura] com relação a esse tipo de recurso. Quem sabe os artistas estão se reciclando e tais recursos ficaram raros e cada vez mais sutis.

O cantor Belchior foi um que se adaptou com a música: “Fotografia 3X4” tem um verso que ele Canta: “Eu sou como você/Eu sou como você/Eu sou como você” Jorge e Mateus esta dupla sertaneja está com CD novo na praça. A propósito, você consegue identificar num dos versos principais da música um trocadilho? “Eu Sosseguei”

Piadas. “Frase de Out-door de Motel: Depois que o Leite AZEDA não adianta mais FERVER!”

“Na aula de Química o professor pergunta: -Qual é o efeito do álcool? Joãozinho responde: -Meu pai fica rico, valente, chora, e mulher feia não existe. Todas acha linda.”

“Na aula de Matemática: -Quanto é 51 dividido por 2? -Meio litro pra cada?”

“-Você sabia, o Google é mulher. -Por quê? -Antes de terminar a frase, já está dando palpite...”

Fabio Campos.