2+ 4+ 2+ 5 = 13. Deu GALO NA CABEÇA!

  • Fabio Campos
  • 26/12/2015 19:22
  • Fábio Campos

“Missa do galo é o nome dado pelos católicos à missa celebrada na véspera de natal que começa a meia noite do dia 24 de dezembro. A expressão “Missa do Galo” é específica dos países latinos e deriva da lenda ancestral segundo a qual à meia-noite do dia 24 de dezembro um galo teria cantado fortemente, como nunca ouvido de outro animal semelhante, anunciando a vinda do Messias, filho de Deus vivo, Jesus Cristo. Na era medieval. Era costumes em algumas aldeias espanholas, levar o galo para a igreja para este cantar durante a missa, significando isto um prenúncio de boas colheitas. Isso acabou, pela própria igreja, sendo proibido. Outra origem da expressão é citada em: “De Onde Vem As Palavras?” [Autor: Dionísio da Silva, Editora A Girafa]. Como o fato da missa de Natal normalmente terminar muito tarde: “quando as pessoas voltavam para casa, os galos já estavam cantando.” Fonte: wikipedia.org.br

Na roda do Jogo do Bicho o galo é o número 13. Coincidentemente 24 de dezembro, meia noite entrando na madrugada do dia 25 acontece a Missa. A soma dos números 2+ 4+ 2+ 5 dá justamente o 13. Galo na cabeça!

Encontrei no site terra.com.br “30 Expressões com Animais” que usamos no nosso dia a dia, com seus respectivos significados.

LÁGRIMAS DE CROCODILIO- Significa Choro Falso. Isso porque esse réptil ao se alimentar de sua presa. Tanta força faz na mandíbula que comprime suas glândulas lacrimais ocasionando o falso derrame de lágrimas. PAGAR O PATO – Pagar pelo que Não Deve. Uma Sátira antiga diz que uma madame estaria ganhando um pato do seu amante, em troca de favores sexuais. O marido vai chegando na hora em que os dois combinavam que carícias valeriam um pato. Pegos em flagrante, a saída da mulher foi pedir ao marido “pague o pato”, que não sabia que o negócio era outro. BODE EXPIATÓRIO – Levar a Culpa Sem Tanto Merecimento. Vem da antiguidade, onde era costume judaico sacrificar um bode em expiação dos pecados. TER ESTÔMAGO DE AVESTRUZ – Ter coragem pra ver Cenas Fortes. Diz-se de pessoas que encaram com certa naturalidade cenas de atrocidades. Como se sabe o avestruz é uma ave que come de tudo. DAR ZEBRA – Quando Algo Dá Errado. Origem no jogo do Bicho que não tem esse animal na roda. E quando diz-se que deu ela é porque aconteceu algo improvável, inesperado de acontecer. BOI DE PIRANHA- Ter que Assumir algo Ruim, mesmo não Sendo o Culpado. Vem do período do Brasil Colônia: as manadas tinham que atravessar rios infestados de piranhas, um boi era sacrificado, escolhido pra distrair o cardume. FAZER UMA VAQUINHA – Origem no Jogo do Bicho. Na roda do Jogo a vaca é o número mais alto 25. Para que a pessoa que for colaborar numa cotização, ao meter a mão no bolso, seja influenciado pelo número mais alto. PAGAR MICO – Passar Vergonha. Um jogo infantil o mico é o único que não tem par. LAVAR A ÉGUA – Se Dar Bem. Vem do Turfe. É comum se dar um banho de champanhe na égua vencedora de corrida. Detalhe não ganha o famoso banho o cavalo. OVELHA NEGRA- O que se Destaca negativamente num Grupo. Num rebanho onde só há ovelhas brancas uma há de destacar, e será vista com maus olhos, a negra. MATAR CACHORRO A GRITO- Estar Em Grande Dificuldade. Diz-se que o cão tem ouvidos muito sensíveis daí a grande dificuldade conseguir tal empreendimento. IDADE DA LOBA- Estar no Tempo de Conquistas. Seria aos 40 anos no caso das mulheres. BOCA DE SIRI – Guardar Segredos. A comparação é que a boca desse crustáceo é minúscula. ELEFANTE BRANCO – Empreendimento com Tendência ao Fracasso. No oriente o bicho albino raríssimo é considerado sagrado. Os sultões quando conseguiam um, davam-no de presente a um desafeto para que tivesse que dispensar cuidados sem ter dele nenhum lucro de volta. A PORCA TORCE O RABO – Situação de extrema dificuldade. Expressão que caracteriza momentos ruins, só comparados ao do paquiderme que teria seu alongamento caudal retorcido.

No caso de nós brasileiros com crises anunciadas, desgovernos e corrupções nas três alçadas federais: Senado, Congresso nacional e Palácio do planalto. Nas três esferas governamentais: Federal, Estadual e Municipal. Estão aqui somente 15 expressões. Dei-me o direito de fazer o comentário, descartando o original. Na próxima crônica colocaremos as outras 15.

Os galináceos estão presentes na vida de Cristo desde o nascimento até a sua morte de cruz. No estábulo onde estava a manjedoura, a caminho do calvário Pedro vai negá-lo depois que cantou três vezes o galo. Na semana Santa no nordeste brasileiro, é comum a prática do roubo de galinha.

A título de curiosidade! Você sabia que um roubo de galinha já foi parar no Supremo tribunal Federal? Isso mesmo. “Afanásio Maximiniano Guimarães, tentou roubar de Raimundo das Graças Miranda, uma galinha e um galo avaliado em R$ 40 em setembro de 2013 [de novo o 13!] na cidade de São João Nepomuceno, em Minas Gerais. O caso foi parar na última instância no STF.” Fonte: acrítica.uol.com.br

Piadas: A professora manda Joãozinho escrever 50 vezes a palavra ‘coube’ pois o garoto insistia em dizer ‘cabeu’. Alguns minutos depois Joãozinho entrega uma folha cheia de ‘coubes’:

-Espere ai, você escreveu somente 48 vezes.

-Ah professora, é que num cabeu tudo.

Um ladrão foi roubar galinhas na casa do ilustre escritor brasileiro Rui Barbosa. Pego em flagrante, o eloquente jurista falou:

-Não é pelo bico do bípede, nem pelo valor intrínseco do galináceo, mas por ousares transpor os umbrais de minha residência. Se for pela mera ignorância perdoo-te. Mas se for para abusar da minha alma prosopopeia. Juro! Pelos tacões metafóricos dos meus calçados. Dar-te-ei com minha bengala tamanha bordoada no alto do cocuruto, que verei sua massa encefálica em cinzas cadavérica transformada.

Ainda com o roubo na mão o gatuno teve a ousadia de Perguntar:

-E aí Doutor Rui...Eu posso ou não posso levar o galo?

 

Fabio Campos 26 de Dezembro de 2015.