PROFECIAS nos 180 Anos da Paróquia de Sra Sant'Ana

  • Fabio Campos
  • 02/03/2016 20:52
  • Fábio Campos

A paróquia de Senhora Santana, entre os dias 12 a 28 de fevereiro do corrente ano, vivenciou junto a seus paroquianos esplêndida! Por que não dizer magnífica! Impecável! Festa pela passagem dos 180 anos de sua fundação. Por mais que tentemos, muito provavelmente não conseguiremos quantificar, nem qualificar simplesmente com palavras a grandiosidade do evento. Somente quem o viveu sabe o quanto foi belo.

Confesso que estive somente em alguns momentos da grandiosa festa que incluía vasta programação, que se iniciou no dia 12 de fevereiro, com o relançamento, na Câmara de Vereadores da cidade, do livro “Freguesia da Ribeira do Panema” reeditado pelo próprio autor o professor Tobias Medeiros. As festividades se estenderam por uma trezena de celebrações eucarísticas presididas por uma seleta lista de missionários escolhidos a dedo, pelo nosso pároco padre Adalto Vieira e o vigário Paulo Rozendo.

Do pouco que vi, destacaria a celebração presidida por Dom Antônio Muniz, arcebispo Metropolitano de Maceió. Na noite do sábado do dia 27 de fevereiro. Dom Antônio em sua prédica deixou claro que discorreria sobre três pontos: A Festa dos 180 anos desta paróquia; A Sagrada Família de Maria Santíssima; E 2016 o ano Santo da Misericórdia instituído pelo papa Francisco. Dom Antônio falou da importância da data para o povo da cidade, para os padres que já passaram por esta paróquia etc. Mas seu discurso se agigantou quando envolveu a assembleia convidando para todos cantarem com ele uma música do padre Zezinho cujo refrão é: “Estou pensando em Deus estou Pensando no Amor”. Falou da santidade de Ana e Joaquim os pais de Nossa Senhora. E o ápice de sua retórica foi quando começou a dizer que cada letra do nome de Maria, a mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo, trazia uma simbologia. Recordando da passagem que está no Evangelho de São Lucas (Lc2-22,40) a apresentação do menino Jesus a Semeão no Templo de Jerusalém. Quando Semeão profetizava que “Aquele menino seria motivo de queda e soerguimento.” E que “Uma espada de dor transpassaria a alma de Maria.”

Pra cada letra do nome Maria, Dom Antônio citou uma personagem bíblica que também sofreu como Maria. Pena que não lembro, nem tive como anotar porque estava na igreja. Recordo que os “As” referiam-se a Agar a escrava de Sara e Abraão de cujo ventre nasceu Samuel (Gênesis 16-21); Ana filha de Fanuel (Lc 2-36).

Dom Antônio fez, literalmente, duas profecias: Disse que as crianças que convidou para rezar a oração do “Pai Nosso” no altar, num futuro próximo seriam aqueles que dariam continuidade aquela festa que ora ocorria. Bem como predisse que gostaria muito de participar da festa de comemoração dos 200 anos desta paróquia, portanto daqui a 20 anos, em 2036!

Mudando de assunto: Muitos de nós escrevemos e utilizamos o termo “literalmente” de maneira tal que, embora tenhamos ideia do que signifique talvez, jamais tenhamos a curiosidade de pesquisar se o que pensamos seja realmente a expressão da verdade.

Pois então: “Literalmente: significa rigoroso, claro, conforme a letra do texto. É o uso de uma expressão na sua verdadeira acepção. Por exemplo, a frase “o homem estava morrendo de fome” pode ter dois sentidos: o sentido literal e o sentido figurado. No segundo caso para enfatizar (hipérbole), ou para concretamente o homem estaria morrendo porque não se alimentava. Fonte: significados.com.br

Essa questão do “Literal” remete a outro termo; “Ao pé da letra” que teria o mesmo sentido, seguir à risca algo solicitado.

Recordo que quando infante morando na casa dos meus pais aqui em Santana. Logo ali por trás da Toca do Pato antigo “Pinguim” de Seu Nôzinho. Na atual praça de Alimentação ou Praça Dr. Adelson Isaac de Miranda. Em nossa casa funcionava a mercearia do meu pai João Soares. Era comum naquela época, com o prenúncio de chuvas, ocorrerem quedas de energia elétrica, de modo que pra não ficar no escuro as pessoas se precaviam.

Certa vez, numa boquinha de noite que faltou energia. Dona Cristina, saudosa sogra do professor Silvio Bulhões, mandou uma de suas netas a mercearia de meu pai comprar velas. Recomendando o imediato retorno. Esbaforida, da carreira que dera, jogando o dinheiro em cima do balcão, a menina anuncia o recado da avó:

-Seu João! Eu quero um maço de velas: UM PÉ LÁ E OUTRO CÁ.”

Fabio Campos 3 de Março de 2016