Arco-íris, Tradicional ou Mundiça! Maio é tempo de iniciar uma...

  • Fabio Campos
  • 15/05/2013 16:04
  • Fábio Campos

Quinze de maio dia da família. “Designa-se por família o conjunto de pessoas que possuem grau de parentesco ou não entre si e vivem na mesma casa formando um lar. Uma família tradicional é normalmente formada pelo pai e mãe, unidos por matrimônio ou união de fato, e por um ou mais filhos, compondo uma família nuclear ou elementar.

Na cultura ocidental, uma família é definida especificamente como um grupo de pessoas de mesmo sangue, ou unidas legalmente (como no casamento e na adoção). Alguns destes regulamentos envolvem: a exogamia (Casamento entre estrangeiros: japonês e brasileiro por exemplo), a endogamia (Casamento entre indivíduos aparentados), o incesto (união carnal entre membros consanguíneos muito próximos), a monogamia (indivíduos com só um parceiro), a poligamia (um homem com diversas parceiras), e a poliandria (uma mulher com diversos homens).

A família ampliada ou extensa (também dita consanguínea) é uma estrutura mais ampla, que consiste na família nuclear, mais os parentes directos ou colaterais, existindo uma extensão das relações entre pais e filhos para avós, pais e netos.

Existem também famílias com uma estrutura de pais únicos ou monoparental, tratando-se de uma variação da estrutura nuclear tradicional devido a fenómenos sociais, como o divórcio, óbito, abandono de lar, ilegitimidade ou adopção de crianças por uma só pessoa.

Para além destas estruturas, existem também as por vezes denominadas de Famílias Alternativas, estando entre estas as famílias comunitárias e as famílias Arco-íris, as constituídas por pessoas LGBT - lésbicas, gays, bissexuais ou transgéneros - e os seus filhos.”(Fonte: Wikipédia.com.br)

Mas o que é mundiça? Pesquisei encontrei mais de um significado, pode ser corruptela de Imundície (sujeira,lixo,piolhos); pessoas sem modos, sem educação. (Fonte: yahoo.com.br).

Meu amigo Tonho Neguinho, sabe exatamente a diferença. Quer ver? Já faz algum tempo, foi a capital alagoana com Creusa sua digníssima esposa, e a prole, seus seis filhos. Os meninos que tem os nomes indo e voltando: Antonio Marcos, Marcos Antonio, Antonio José, José Antonio, Antonio Carlos, Carlos Antonio. Deu meio-dia, se reuniram pra matar a fome no “Restaurante do Trabalhador” na Levada, ao lado do CEASA.

Antigamente ali se comia, tendo além do paladar, todos os demais sentidos aguçados: o visual, a famosa “feira do rato” e a passagem do trem Rio Largo-Satuba-Fernão Velho; o olfato: o fedor de bosta dos esgotos a céu aberto; o tato: tinha que comer apalpando a carteira no bolso pra não ser roubado e a audição, os gritos do “Galego do Veneno” alternados por um brega de Valdick Soriano e Adelino Nascimento. Pra ajudar a empurrar a gororoba pra dentro, Tonho solicitou:

-Garçon! Uma Coca-cola!

-Família?

-Não, mundiça!

15.05.2013 No blog fabiosoarescampos.blogspot.com Conto inédito “Mortus Tu Mortis”