Santana do Ipanema já conta com o Curso de Especialização em Ciências Ambientais pela Universidade Federal de Alagoas, em parceria com o CNPQ, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – SEMARH e as Prefeituras de Santana do Ipanema, Arapiraca e Delmiro Gouveia. Com uma proposta de estudar e atender a demanda técnica e científica do semi-árido alagoano.

O evento aconteceu na tarde desta segunda-feira no Auditório da Prefeitura Municipal de Santana do Ipanema, e contou com a participação do Lucas Maciel que é Coordenador da Unidade Acadêmica da UFAL em Santana do Ipanema que representou a magnífica reitora Ana Dayse, com o Coordenador do Curso Professor Dr. José Gomes Chaves, com o Vice-Coordenador do Curso Professor Dr. José Teodorico de Araújo, com o Coordenador do IFAL Campus Santana do Ipanema professor José Carlos, com a Secretária de Educação do município de Santana do Ipanema Silvana Belfort, que representou a prefeita do município Renilde Bulhões, como Diretor de Meio Ambiente Rogivaldo Chagas, bem como com os estudantes que foram selecionados.

Com o grande objetivo de especializar profissionais em Ciências Ambientais, dando ênfase a segmentos de estudo dos ecossistemas do semi-árido alagoano, priorizando o bioma caatinga e a recuperação de áreas degradadas através da experimentação de cultivo consorciado em áreas já atingidas por ações antrópicas e a produção agropecuária no semi-árido. Adequar as ações aos princípios das Normas e Legislação Ambiental, englobando os atuais conceitos e aplicações práticas, o curso teve na solenidade marcou seu inicio.

O curso terá a duração de 08 (oito) meses, com carga horária total de 405 horas, sendo 04 (quatro) meses para desenvolvimento e realização de aulas teóricas e práticas e 04 (quatro)

meses para a elaboração, desenvolvimento e apresentação do trabalho de conclusão do curso MONOGRAFIA. As aulas acontecerão no município de Santana do Ipanema/AL de segunda-feira a sexta-feira, no horário de 13h30 às 18h30, e no sábado de 8h00 às 13h00, incluindo aulas práticas e viagens técnicas.

A orientação do curso será focada no aluno, de forma participativa e construtiva, que possibilite identificar os problemas do semi-árido e as possíveis sugestões de solução.

A estrutura curricular abordará os segmentos de estudo abaixo:

• Desertificação, canal do sertão, manejo da precipitação pluviométrica para fins agrícola e doméstico, implantação de cultivo consorciado no bioma caatinga para recuperação de áreas já afetadas (a ser implantado pela Embrapa semi-árido) pela ação do homem; mostrar a importância do manejo racional de recursos naturais para formação da cadeia produtiva; e a produção agropecuária no semi-árido.

Em todos os que utilizaram da fala na mesa, sempre priorizaram a importância deste curso para o desenvolvimento da região sertaneja, bem como uma grande vitória para todos, em trazer o conhecimento e mais uma ação da universidade para o sertão.