Acadêmicos, escritores e editora santanense impulsionam o hábito pela leitura no sertão alagoano

  • Valter Filho
  • 04/05/2015 18:52
  • Valter Filho

A cidade de Santana do Ipanema, fincada no sertão alagoano pode contar com um grupo de abnegados que a duras penas elevam o nome daquele rincão no que se diz respeito à produção literária. Conhecida também como “cidade dos escritores”, diversas figuras notórias se destacam no cenário nacional desde o inicio do século passado quando do surgimento dos primeiros registros escritos sobre a localidade, e o manifesto de escritores que ganharam fama com livros traduzidos em diversos idiomas, a exemplo do contista santanense Breno Acioly, conhecido internacionalmente.  

Além do citado escritor os santanenses tem um verdadeiro legado de novos escritores, que tiveram oportunidade de estrear através de mais de 13 edições de livros publicados pelo SWA Instituto e Editora, que também promove em escolas públicas da região sertaneja a mais de 08 anos o projeto: “circulo de leituras no sertão”.

Para dar suporte aos registros literários e produção de arte e ciências, a cidade conta com a Academia Santanense de Letras, Ciências e Artes sob a batuta do seu presidente José Malta Fontes Neto, e demais membros que promovem encontros periódicos para discutir a Cultura da região, abrindo um leque de discussão sobre a preservação da memória, sobretudo, daqueles que muito contribuíram e os que ainda contribuem no resgate do orgulho sertanejo.

Junto à Academia, estão intelectuais, acadêmicos, escritores e jornalistas renomados, a exemplo do Dr. José Marques de Melo, com a belíssima contribuição no Livro: Sertão Glocal – tratando de forma  cientifica as diversas formas de comunicação e informação em um sertão emergente.