Novos pastos verdejantes ao admirável gado novo

  • Valter Filho
  • 11/05/2013 09:03
  • Valter Filho

 Atentos ao cenário político atual, participamos de um Seminário na última sexta-feira (10), e nos bastidores pudemos constatar diversas opiniões sobre o evento; durante e depois do mesmo. O Seminário propunha discutir “Alagoas e sua realidade, novas perspectivas de desenvolvimento”, um tema bastante atual se levada em consideração dados estatísticos que entristece a todos nós alagoanos, que não precisamos ler jornais para percebermos o reflexo da ingerência e burocracia que trava o crescimento do Estado, refletido também na falta de perspectiva e frustração culminando para o alto índice de violência sem investimentos em setores estratégicos de geração de emprego e renda, sem falar na inércia quando se trata de políticas públicas, voltada para a população que vive na linha de miserabilidade.

Com críticos, jornalistas, políticos, intelectuais o evento até poderia ter uma discussão salutar, mas, percebe-se o tom gritante da manipulação até nos meios de comunicação, pois tudo descambou em um mero palanque político, visando à disputa eleitoral em 2014. Até aí nada de novidade é a velha história de agarrar o voto do matuto sertanejo, pois, é mais fácil devidos o nível de vulnerabilidade causado pela estiagem prolongada sofrida por produtores rurais, atingindo em cheio uma economia baseada na monocultura do feijão e milho.

Nada de debate, apenas propostas vazias e poucas falas de reivindicações, aliás as poucas vozes tiveram que ser garantidas no grito, a exemplo da do presidente da APRESSA – Associação dos Pequenos Produtores do Semi-árido – Chico da Capeal, que manifestou o desejo de que os políticos presentes, assumissem o compromisso de levar a Presidente Dilma Rousseff, a proposta de “perdão” da Dívida dos Produtores Nordestinos, pelas instituições financeiras, que atualmente torna-se impagável. Conclusão que tiramos é a tristeza de que “Apesar de tudo que fizemos, continuamos os mesmos e vivemos como os nossos pais...”