A conjuntura política alagoana: muito a falar e muito pouco a entender

  • Valter Oliveira Filho
  • 28/08/2014 06:55
  • Valter Filho

Vamos recorrer a uma quadra escrita há muitos anos pelo escritor e poeta menor Mário Quintana: “Gato do Mato e Leão, conforme o combinado juntos caçavam corças pelo mato. As corças escaparam… Resultado: Não escapou o gato”. Para o senso comum a força da esperteza que nos ronda em cada eleição com figurinhas carimbadas, alianças estratégicas e outras de forma atabalhoadas que mexe com o pouco entendimento dos eleitores desavisados, na qual não identificam mais aqueles discursos exaustivos tidos como “ideológicos”. Ficamos a mercê e em um verdadeiro samba do crioulo doido. O inimigo de antes, bate nas costas de punhos fechados e aguardam a próxima eleição para uma cartada que enfraqueçam os seus opositores de palanques.

Atualmente, o fisiologismo político alagoano é apelidado de “multiqualquercoisismo”, com perda de identidade para algumas siglas políticas e até para os fanáticos de partido e correntes A ou B, C... Aqui no sertão o povo que não ler reaprende “novo abecê”, os poucos idealista tentam (re) significar os seus anseios diante das mudanças em breve por vir.

Relembramos ainda de fragmentos da música “fora da ordem” de Caetano Veloso, devemos lembrar o cuidado na hora do voto para não fomentarmos o que está posto no estado mais miserável em termos de falta de segurança e exclusão social.