Desde os últimos meses do ano de 2014, que os atuais prefeitos das cidades alagoanas, choram o leite derramado por não ter em seus cofres algo a mais para superar a crise financeira com redução do Fundo de Participação dos Municípios-FPM, ou o bloqueio de recursos e/ou transferências na fonte.

Com o anúncio do novo salário mínimo a situação tem piorado devido às novas taxas e encargos sociais. Isso tem causado muitos transtornos para funcionários públicos, contratados e comissionados de algumas cidades interioranas, com reflexos negativos no comércio e na vida do trabalhador. Em meio a tantos acontecimentos, quem está de fora e quer entrar aproveita para fazer as suas críticas administrativas, e isso é comum, quando já se articulam a saída de grupos A ou B.

Em Santana do Ipanema, o prefeito Mário Silva tenta reverter uma situação inusitada de redirecionar as suas ações, tendo em vista segurar os aliados insatisfeitos que provocaram uma “revoada” e que agora estão sendo chamados a voltar a colaborar com o seu Governo. E tudo começou depois de uma quebra de braços, aonde o prefeito no finalzinho do ano não conseguiu fazer a Mesa Diretora da Câmara de Vereadores, perdendo a presidência para o vereador de oposição Genildo Bezerra (Papa tudo), que é ligado ao grupo “Bulhões”.

No entanto, os grupos políticos de oposição já costuram alianças e em estágio de estudo de casos já se apresentam alguns nomes, que “a boca miúda”, pode retornar ao poder sem muitas delongas. Os analistas de conversas políticas já realizam suas apostas. Vamos acompanhar os bastidores.