Lixo, o desafio do destino adequado

  • Haroldo Oséias de Almeida*
  • 26/06/2013 19:59
  • Haroldo Almeida

Em 2010 foi aprovada a lei 12.305, que é a Política Nacional de Resíduos Sólidos, um dos principais fatores é que determina em 2014 sejam instintos das cidades os lixões e todo o lixo tenha um destino correto, como: aterro sanitário, reciclagem e compostagem. Um avanço para o Brasil que passou mais de 20 anos para aprovar esta política, para a qualidade das de vidas das nossas cidades, para conseguirmos vamos ter que passar por muitos desafios.

Não são todos os municípios que tem condições de aplicar a lei, as dificuldades são inúmeras, vão desde: vontade política, deficiência técnica, falta de recurso e pouca condição geológica.

É um desafio a muitas cidades pequenas que não têm como conseguirem sozinhas, então pensando nisso o governo estimula a criação de Consórcios Públicos entre os municípios para a destinação do lixo, a idéia é simples, um município de maior faz um aterro sanitário então 2, 3 ou mais municípios próximos coletam o seu lixo e manda para lá, com isso os gastos para a construção deste aterro seria dividido.

A idéia ótima se não passasse pela estrutura política de cada cidade, que muitos gestores são adversários políticos e outros não tem o interesse.

O lixo não pode ser colocado diretamente no aterro, tem sim que passar por uma triagem, tirar o reciclável e o compostável, tem casos que tem que ter a logística reversa, que são pilhas, baterias, vasilhames de agrotóxicos e outros que voltam aos seus fabricantes para eles der o destino adequado, também o lixo hospitalar que tem que ter uma destinação específica a incineração.

Então os aterros sanitários têm uma vida longa podendo passar mais de 20 anos, com pouco lixo sendo descartado.

Tudo depende da sociedade em geral, de nós, em nossa casa, onde podemos iniciar uma triagem do lixo, separando o lixo seco (papel, plástico, vidro...) do lixo molhado (restos de comida, cascas de frutas e legumes...), com esta idéia simples e que todos já sabem poderíamos fazer valer a execução da política de resíduos sólidos, com a coleta seletiva do município, que não tendo, entre em contato com algum catador e podemos iniciar a esta atividade ambiental e não deixando o papel de cobrar das autoridades condições melhores ao meio ambiente.

*Ambientalista