Em abril tem em suas datas de comemorações, marcas importantes para o ambientalismo, ou a defesa de nosso ecossistema. No dia 15 é comemorado a Conservação do Solo, depois no dia 17 é dia da Botânica ou do Botânico, chegando em 22 é o dia da Terra e no dia 28 é a vez de comemorar a Caatinga.

Conservação do Solo, é uma das principais preocupações mundiais, com o aquecimento global, os ecossistemas estão mais fragilizados e os perigos são muitos, até chegar a exaustão do solo com a desertificação. Botânica, em sintonia com o solo, os aspectos de nossa fauna faz que conseguimos ter uma diversidade biológica única no Brasil e que necessita de uma atenção especial para que possamos proteger e garantir que as futuras gerações possam usufruir das belezas e benefícios que temos atualmente. Terra, o lar de todos os seres vivos que conhecemos, o espaço em que todas as formas de vida tem uma ligação e interagem direta e indiretamente, por isso todo equilíbrio vem de anos de adaptação, mas isso mostra uma relação muito próxima e igual entre todos os habitantes do planeta. Caatinga, um bioma, uma característica exclusivamente brasileira, onde também é um dos menos estudados do Brasil e que necessita muito de ações de preservação, é o primeiro bioma que corre o risco da desertificação, por ser um lugar de poucas chuvas que deixa a região também sendo conhecida como semiárido do país. Então o mês de abril tem estas datas importantes que sem interligam entre si, que podem e devem serem comemoradas e uma dando uma ligação com outra, em prol da conscientização da humanidade para que possam conviverem com as particularidades locais.

Geralmente em regiões do Brasil não são lembrados e nem comemorados estas datas importantes, e muito menos ações em prol da conscientização da população. As datas colocadas neste texto do mês de abril tem muito a ver com a realidade do semiárido nordestino, e para esta população, o mais importante é mesmo conservar, preservar e aprender a conviver com esta realidade.

A ligação entre o natural e o homem é muito maior que imaginamos, porque fazermos parte desta natureza.

Haroldo Oséias de Almeida – Ambientalista