A opção de cooperar

  • ALMEIDA, Haroldo O.
  • 01/07/2013 21:43
  • Haroldo Almeida

Uma das ferramentas de administração privada mais democrática que existe, é o cooperativismo, que vêem de um pensamento comum de um grupo de pessoas que tem uma atividade, que juntos tentam gerar ganhos a todos de forma semelhante.

O movimento cooperativista é tão forte no mundo que a data 04 de julho é dedicada ao Dia Internacional do Cooperativismo, uma mostra que esta atividade esta em todos os países e seguem princípios iguais. Geralmente uma cooperativa é formada para lutar contra a disparidade do comércio, que empresas de grande porte detém o lucro e a maior parte do mercado, com isso elas têm condições de ter um produto em larga escala e assim barateado, deixando o pequeno concorrente sem condições de seguir com seu empreendimento, então nestas condições se formam as empresas de gestão democráticas, ou cooperativas.

Mas para ser cooperativa tem que ter critérios sociais, que foram estabelecidos em 1966 pela Aliança Cooperativa Internacional:

A adesão acessível, podendo entrar e ao mesmo tempo sair do empreendimento;

A gestão democrática, com a rotatividade da gestão e com total respeito da opinião dos cooperados;

A retorna da proporção das compras, sobras eventuais das atividades podem ser destinadas aos associados, à ampliação da cooperativa, aos serviços comuns proporcionalmente a suas operações;

Os juros bem menores do mercado, podendo ter o limite do capital social;

A independência e neutralidade política e religiosa, como também racial e social;

O pagamento em dinheiro a vista, evitando o direcionamento da compra, a concentração da divida e garantindo a liberdade econômica;

E o fomento da educação cooperativa, geralmente é constituído um fundo de educação para os cooperados e ou do público em geral.

As cooperativas podem ser dos mais variados tipos e objetivos, existem as de credito, produção, consumo e serviços, com publico alvo bem diversificados, que pode ser catadores de material reciclável, prestadores de serviços domésticos, estudantes, agroindústrias e ate grandes empresas.

Os empreendimentos democráticos são uma das soluções para a exclusão social e falta de geração de emprego e renda para a população, com a facilidade de sua implantação e da gestão é uma área que têm que ser incentivada pelo poder público.

 

*Haroldo Oséias de Almeida – ativista social