Ovos de Páscoa caseiro feito por cabeleireira viram febre de vendas
- Redação
- 08/04/2012 06:07
- Blog da Gracinha
Mesmo não estando na área por paixão, a Maria José Ricardo, conhecida como Zezé, é uma das mais requisitadas e capacitadas cabeleireiras de São José da Tapera , que entre uma escovinha e outras, sempre tem uma pausa para entregar as encomenda dos ovos de páscoa que começaram a ser feitos a mais de 60 dias.
Segundo a cabeleireira, a procura por ovos de páscoa caseiros vem crescendo a cada ano. Entre os vários sabores trufados, maracujá e prestígio são os mais vendidos. Com um preço acessível que varia entre R$ 5 a 35 reais, Zezé garante que o sabor e a qualidade são iguais. “Eu não posso dar preferência a numeração. O cliente que comprar o ovo de R$ 5 reais ou o que levar de R$ 35 estarão levando a mesma qualidade. São ovos que agradam os meus clientes na primeira mordida. Todas as pessoas que provaram do meu ovo viraram meus clientes. Para você ter uma noção, eu tenho a mesma clientela desde o inicio, ou seja, há mais de quatro anos.”
Devido o grande sucesso com sua clientela em São José da Tapera, Zezé está com várias encomendas, inclusive para Maceió. Segundo a ”mestre cuca”, os taperenses foram os responsáveis para fazer a divulgação boca-a- boca como a estudante Êmilly Lima " Sou cliente da Zezé logo quando ela começou a vender os primeiros ovos. Quando eu me reunia com minhas amigas na páscoa e elas sabiam que a Zezé tinha feito, o meu ovo era o centro das atenções, todos queriam um pedaço. E eu que pensei que os delas que eram de marcas famosas e mais caro do que o meu, não iria sobrar nada." Destaca..
Já a primeira dama Nara Ricardo e a sua irmã Valeska, compraram e levaram para Maceió. Quando os seus familiares e amigos provaram, gostaram e os ovos começaram a ser comercializados por lá.
Tudo começou quando a cabeleireira foi a capital alagoana para fazer uma especialização em sua área, mas como não tinha o dinheiro do ônibus para ir almoçar na casa de parentes e voltar, resolveu fazer outro curso no período da tarde e o escolhido foi o curso de confeitaria.
Com a intensão de complementar a renda familiar, Zezé se lembra das vezes que dormia tarde para fazer as trufas para começar a vender entre amigos e colegas de profissão. ““Eu sempre faço tudo bem feito, mas ser cabeleireira não é a minha grande paixão. A minha grande paixão é trabalhar preparando as minhas receitas, por isso que comecei a levar para o salão e depois para o CAPS (Centros de Atenção Psicossocial), foi daí que as pessoas começaram a ter mais acesso as minhas trufas.”
Quando a procura pelos ovos de páscoa aumentou, logo começou as encomendas e duas funcionárias foram contratadas para dar conta da demanda, mas, depois de um tempo, elas deixaram de trabalhar com a cabeleireira e foram montar o seu próprio negócio. “Mesmo elas tendo colocado seu negocio no mesmo ramo que o meu, não afetou em nada com relação a minha clientela, pelo contrário, a cada ano chegam novos clientes a procura dos meus produtos. No mercado de trabalho há espaço para todos.” Finalizou.
O objetivo da cabeleireira é montar uma lanchonete que vire o point da cidade e seja referência no sertão alagoano.
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